A Centésima
12 de abril de 2021
Oito de abril de 2019, era uma segunda-feira, dia do meu aniversário e a data escolhida para inaugurar a coluna semanal da corretora.
Naquela primeira coluna, declarei a minha intenção: ‘’compartilhar os prazeres e as angústias que essa bela profissão nos dá.’’
Desde então publiquei na intranet, pelas manhãs, todas as segundas (com exceção dos feriados, é claro). E em seis de julho de 2020 passamos a divulgá-las nas mídias sociais da Madalozzo.
Hoje, dia 12 de abril de 2021, comemoro minha centésima coluna escrita.
Os temas, foram diversos: dados de mercado e da corretora, opiniões sobre política, Brasil, informações sobre Seguros, leituras, documentários, filmes e até mesmo a minha rotina.
Não tenho um fã-club, também não fui ‘’cancelado’’ ou processado. Melhor assim. Pude ganhar bons amigos que simpatizaram com alguma frase ou tema. Alguns compartilharam suas visões, outros apenas me presentearam com um: ‘’show’’ ou ‘’tamo junto’’.
A inspiração nem sempre apareceu, mas nunca foi um peso. O importante era manter o ritmo. Como disse o debochado escritor Reinaldo Moraes: escrever é uma espécie de transtorno obsessivo compulsivo, que te permite escrever e reescrever várias vezes a mesma coisa.
Considero a Comunicação como um constante desafio entre colegas de trabalho, nas famílias, empresas e nos governos. A maior parte dos problemas do mundo é decorrente de uma comunicação deficiente. Uma torre de Babel, mais contemporânea do que nunca.
Por isso, com prazer conquisto hoje essa marca que representa o diálogo e o amor pela escrita.
Assim como considerava Mario Quintana: “o enredo é mero pretexto, vale mesmo é a atmosfera”. Para o poeta, um livro não pode ser como um prato de comida para matar a fome. Trata-se de mais um pão, que nunca sacia.
Obrigado por me acompanharem,
Abs,
Lucas M.