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COLUNA MADALOZZO SEGUROS | 03 de Agosto 2020

3 de agosto de 2020

O MÍNIMO

Caros leitores,
Quando meu dente dói, procuro um dentista. E se tenho uma dúvida jurídica, busco um advogado.

É com esse raciocínio que respondo aos clientes que me questionam sobre as cooperativas que vendem “seguros” sem autorização.

Dentistas, advogados, seguradoras e as inúmeras atividades reguladas precisam garantir condições mínimas para operar.

Entre elas: o mínimo conhecimento técnico, respeito à legislação e ao código de ética, fiscalização pelos órgãos estatais e uma estrutura mínima para os clientes (no caso das seguradoras, destaco as regras de capacidade e solidez financeira).

Fui repetitivo no adjetivo “mínimo”, porque ser autorizado em uma atividade não é garantia de um serviço de qualidade. É apenas o “mínimo”.

Portanto, ainda que os barbeiros tenham desempenhado na história o papel de extrair dentes, hoje fortemente recomendo procurá-los somente para vossas barbas e cabelos, deixando a saúde bucal com os dentistas.

E pelo mesmo motivo, após adquirir com muito suor um bem de valor (como um caminhão), sugiro buscar um corretor habilitado que lhe ofereça proteção e tranquilidade com uma seguradora adequada.

Reconheço que o mercado segurador deixou um nicho de clientes com poucas opções de produtos. Somos aqui, na Madalozzo, não apenas críticos a isso, mas muito atuantes com as seguradoras no desenvolvimento de produtos justamente para esses consumidores. Um exemplo: os caminhoneiros (especialmente os individuais), que precisam segurar seus veículos e cargas e hoje encontram na corretora soluções acessíveis.

Temos campo para avançar, em diversos segmentos, e com satisfação vemos o movimento da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) na direção de flexibilizar a criação de novos produtos, como observa-se em recente consulta pública (edital nº 16/2020).

Com o apoio do regulador, a consciência do nosso mercado da sua função social e o entendimento dos consumidores que o seguro é uma camada de proteção para imprevistos (e não para descuido com seus bens ou para obtenção de ‘’lucro’’), poderemos então amparar toda a sociedade.

Uma excelente semana,

Abs,

Lucas M.

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