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COLUNA MADALOZZO SEGUROS | 27 de Julho 2020

27 de julho de 2020

PAPELOCRACIA

Caros leitores,

Era uma sexta-feira, 20 de março, e o país começava a primeira onda de decretos de isolamento. Eu havia comprado meu primeiro apartamento e aguardava o registro de imóveis concluir a papelada.

O processo de financiamento e registro é como um jogo de caça ao tesouro (sem a parte lúdica, é claro). Basicamente, recebe-se orientações pouco precisas e parte-se para uma aventura em várias instituições burocráticas espalhadas pela cidade.

Naquela sexta, seria o último dia para entregar a documentação. O Registro fecharia ao público e não havia previsão de retorno. Isso causaria o vencimento de dezenas de certidões e matrículas (sim, nesse mundo, até os papéis têm validade).

Larguei tudo e fui ao Registro. Próximos das 15 horas me atenderam e havia uma só pendência. Eu não vou lembrar da complexa frase em língua cartorária, mas a tradução seria:

“Falta a certidão do Registro de Imóveis (da região onde você mora), comprovando o registro do seu contrato de casamento, o mesmo registrado na época que casou no Cartório Civil, para então, averbá-lo nesse Registro de Imóveis (da região onde vai morar). Acompanhado, é claro, de um pedido com firma reconhecida.”

Caso pareça confuso ao leitor, pense interpretá-la no texto original. Corri durante duas horas naquela gincana, mas, não foi o suficiente. O Registro fechou às 17 horas, acabando com a minha esperança de mudar em maio.

Por motivos como esse o Brasil está em 124º lugar (de 190 participantes) no ranking do Doing Business do Banco Mundial, que avalia a facilidade de se fazer negócios em cada país.

O atual governo quer ficar entre os 50 primeiros colocados até 2022. Nada mais justo, considerando o Brasil ser uma das 10 maiores economias do mundo. A lei da Liberdade Econômica (aprovada em 2019) e a criação de uma secretaria especial para tratar de ‘’abusos regulatórios’’ (de agências e autarquias, como a SUSEP), são exemplos das medidas.

Mas, não nos enganemos, o caminho é longo e o problema não se restringe ao Estado. Também está no setor privado (incluindo o mercado de seguros) e nas nossas mentes acostumadas com a papelocracia.

Precisamos facilitar a experiência do cliente. E é isso que a Madalozzo tem buscado incessantemente: simplificar.
Para que numa data como hoje, escrevendo pela primeira vez em outra casa, eu não recordasse das dificuldades e sim das empresas e pessoas que me auxiliaram nessa conquista.

Uma excelente semana,

Abs.

Lucas M.

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